Vento em correntes ascendentes,deslizando no ar.

As palavras saem em um embaralhar,elas não formam frases ou desvancem no ar retornando ao antigo não saber.
Queria poder ter algum poder não entre outros,mas somente em mim.Poder este que mudaria totalmente a configuração dos meus pensamentos,mudaria a codificação de algumas partes,o que deletaria alguns arquivos,assim os mesmos tornar-se-iam arquivos mortos,comumente noemados quando não mais queremos algo,inutilizado.

Fácil parecer,se o coração humano fosse uma máquina respodendo aos comandos que desejarem.
Assim o queria,não mais de outra forma.Talvez o amor também fosse inutilizado,mas não precisamos apagar o programa todo quando apenas não queremos uma pasta dele.
Se das palavras a realidade criasse e do querer a verdade fosse feita,a felicidade seria plena.
Complicada sou eu que não posso entender o outro sem entender a mim mesma ... eu,primeira pessoa.Aquela que murmura consigo porque não fala contigo.O ele jamais entenderia o eu,uma vez que o si próprio,em não pleonasmo,nunca entende-se.Isso seria uma reciprocidade criada pela licença poética e pela primeira vez usada para uma pessoa só,sujeito simples no singular.Explicando melhor,não há passividade pois o eu divide-se em dois no subconsiente e eles tentam entender-se,praticam ação mas não a recebem por não obterem resposta.

A cada dia gosto mais,das letras e palavras que emanam do meu coração.Elas transbordam em flor,acalmam e tentam explicar algo.Quando conseguem,geram alívio e quando não,geram continuidade.
São minhas,da alma.

Com plenitude,Fernanda.

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