Entrelaçados .

Recordo de árvores em noite escura, da volta na madrugada com céu azul anil, de últimas palavras, dos primeiros abraços , da saudade contínua  e do nosso diferente Universalismo.
Sinto seus dedos entrelaçados nos meus, o toque da ponta deles e vejo sua boca, única em seu formato, mas esqueço do gosto já distante e sem viajar vejo as cores do seu olho tão de perto frente ao meu.
Decifrava o desejo, sem tempo, cobria com seu peso e ainda tinha espaço para mais .
Gravamos a utopia e demos sequência a mesma até que despertei desse transe enquanto você permanecia embriagado com meus olhares falantes e eu embalada por minhas notas encontrei o pulso dentro de mim para que eu largasse o fardo que faziam os sinos tocarem.

A alma é livre, assim como o que vê dentro dos meus olhos... eu poderia ajudá-lo com que abrisse os teus para a SUA nova Era em que você não estará mais aguerrido.
Descubra o novo ser que pode ser, talvez o que foi imposta sempre nos tenha sido precisa.
Não há espaço para lamentações, porque o tempo está aberto fora de nós.

De perto, Fernanda.

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