Hopper e as nuances que submestimam a inteligência humana.

                        
                 
Tom Hopper, cineasta britânico, que desenvolveu o roteiro de " A garota dinamarquesa", filme que há muito eu queria ver por ter encontrado o meu ator insubstituivelmente favorito, Eddie Redmayne, subestima o nosso poder de tese durante o desenrolar da estória.

O casamento entre a profundidade sutil do ator, levando aos movimentos: respiração, olhares fixos e dispersos, com o diretor que pondera em seus filmes sobre o SER humano é sem dúvida merecedor de Oscar, ainda mais, o filme entra novamente para a história assim como " A Teoria de Tudo".

 A biografada é Lili e sua inquietação são nada menos que o encontro do próprio ser, triste porém feliz.

 Quantas pessoas não encontraram seu eu ou não assumem a si mesmas suas desgraças e atributos  notáveis? 

 Lili, tem medos. Lili sente prazer no amor de sua esposa mas sua natureza escondida por seu corpo masculino torna-se mais forte do que seu caminhar amoroso ao lado da jovem mulher com traços suecos. Lili vive em um tempo onde seu autoconhecimento seria camuflado nos diagnósticos médicos precários. 

O ator estuda a alma de Lili, alguém que realmente viveu na Dinamarca nos anos 20, e sem a conhecer a traz de volta para o lago fúnebre e o pântano que sua mente foi mergulhada para que vivesse dentro dos padrões, a história da senhorita Elbe.

Minha mente deu tantas voltas quanto já deu para resolver problemas de Física e Matemática mas hoje aproximando daqui, tendo em consideração dali, levando para o mestre resolver encontramos a solução ou o Google encontra mas e a mente humana? Psicólogos! No espaço entre a ignorância e o já conhecimento é que o estudioso da mente tenta se encaixar e destrinchar depois de muito ler pesquisas como levar seu paciente a resolver seus dramas. 

Encontrar as respostas da mente é tão difícil para nós quanto descobrir os mistérios do Universo. É preciso pensar, repousar, admirar e contemplar o silêncio barulhento da mente do outro e de seu próprio psique. 

" The Danish  Girl" submerge nosso pensar, nos atira dentro da trama e faz todos os questionamentos possíveis da uma forma subjetiva fora do normal, incomum. 

Redmayne lampeja a imperfeição humana, despe-se de si mesmo, bestializa nosso entendimento  sua atuação incrível mais uma vez. Cinzenta tal qual é retratada a Dinamarca, no desenrolar ganha relevo, realce e distinção entre o vermelho nos lábios de um homem transfigurado em uma mulher ou no sangue anímico. Sem ser caricato, nem muito piegas... Eu não sei como relatar uma conclusão, eu não tenho conclusões.        

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